
Deixa o fogo arder. Te envolver lento, estalando sôfrego. Começar manso, atrapalhando teus pés. Dominando aos poucos teus passos, lambendo tuas pernas que sem ele agora sentiriam frio. E embrutece, machuca a carne, te faz gemer. E cansada de lutar te deixas incendiar, torna-te fogueira.
Qualquer luta já é em vão... e quando não foi em vão lutar contra o fogo? Entrega-te, deságua, desatina de tanto calor. Enebriada, deixa Hefaistos te forjar.
Resseca, vira cinza. Ou acaso pensas que evitando o fogo não te tornarás?
Qualquer luta já é em vão... e quando não foi em vão lutar contra o fogo? Entrega-te, deságua, desatina de tanto calor. Enebriada, deixa Hefaistos te forjar.
Resseca, vira cinza. Ou acaso pensas que evitando o fogo não te tornarás?
Pra Thaiane, com calor
2 comentários:
Tu que escreveu, Ju? Gostí!!
Beijo!
Aham
Postar um comentário